quinta-feira, 8 de novembro de 2012

12 agremiações do grupo especial recebem anualmente pelo menos R$ 5,36 milhões. Deste montante, R$ 1,5 milhão são oriundos das vendas de ingressos para o desfile das escolas na Marquês de Sapucaí, R$ 1,5 milhão referentes ao direito de transmissão pagos pela TV Globo, R$ 1 milhão do Viradão de Momo pago pela Prefeitura do Rio através da Riotur, outros R$ 1 milhão depositados pela Petrobras e R$ 360 mil do governo do estado.

A transferência de R$ 1 milhão para cada uma das 12 escolas de samba do grupo especial pela prefeitura do Rio de Janeiro nos últimos dois anos, através do Viradão de Momo, está na mira do Ministério Público do Rio (MPRJ).
Isso porque, segundo três promotores de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital, não há transparência na confirmação dos gastos - inexistem notas fiscais - e as prestações de contas foram classificadas como "nebulosas" pelos promotores.
Em audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (7), na sede do MPRJ, dirigentes de escolas de samba do grupo especial alegaram que o repasse anual é referente à prestação de serviço, mas não explicaram a ausência de notas fiscais que comprovem tal prestação. O Viradão de Momo, criado pela Riotur como forma de conseguir recursos para as escolas, é um evento que acontece durante três dias do mês de janeiro. São atrações gratuitas nas quadras que incluem shows, aulas de percussão e atividades infantis.

 

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