Integrante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), formada por deputados federais e senadores para investigar os envolvidos nas operações Vegas e Monte Carlo, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) entende que a CPMI alcançou seus objetivos: “Com base em informações da Polícia Federal e Ministério Público, a Comissão conseguiu desvendar toda a cadeia de relações político-financeiras em torno do contraventor Carlos Augusto Ramos, personagem central de todo o escândalo, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira”.
Além de o saldo ser positivo, Leonardo observa que a partir dos fatos apurados na CPMI será possível criar um pacote de legislação referente a crimes financeiros a ser apresentado na Câmara. “A finalidade é impedir que empresas fantasmas movimentem esquemas dessa natureza”, salienta o parlamentar, apontando outros dois aspectos favoráveis da CPMI: a permanência de Cachoeira na prisão e a comprovação das ligações dele com Demóstenes Torres, que resultaram na cassação do ex-senador.
Segundo o deputado, a análise da movimentação financeira tem sido crucial para rastrear os integrantes desse esquema. “Sem a CPMI, não teríamos acesso a informações, por exemplo, sobre o volume de dinheiro envolvido nas transações ilícitas”, ressaltou.
Os técnicos a serviço da Comissão apuram operações ilícitas no valor de R$ 84,3 bilhões, montante movimentado nos últimos 10 anos por 75 empresas e pessoas físicas, cujo sigilo bancário foi quebrado pela CPMI. Pelo balanço parcial, fechado dia 16 de outubro passado, cerca de R$ 10,5 bilhões relativos a créditos em operações bancárias dessas pessoas ainda não têm identificação. Outros R$ 16,3 bilhões em débitos também não foram rastreados.
“Todos os dados de sigilos quebrados serão enviados ao Ministério Público, que poderá desdobrar novas investigações. Podemos dizer que o levantamento feito até agora já contribui para a coibição de práticas criminosas como as realizadas por esse grupo”, concluiu o deputado.
Segundo o deputado, a análise da movimentação financeira tem sido crucial para rastrear os integrantes desse esquema. “Sem a CPMI, não teríamos acesso a informações, por exemplo, sobre o volume de dinheiro envolvido nas transações ilícitas”, ressaltou.
Os técnicos a serviço da Comissão apuram operações ilícitas no valor de R$ 84,3 bilhões, montante movimentado nos últimos 10 anos por 75 empresas e pessoas físicas, cujo sigilo bancário foi quebrado pela CPMI. Pelo balanço parcial, fechado dia 16 de outubro passado, cerca de R$ 10,5 bilhões relativos a créditos em operações bancárias dessas pessoas ainda não têm identificação. Outros R$ 16,3 bilhões em débitos também não foram rastreados.
“Todos os dados de sigilos quebrados serão enviados ao Ministério Público, que poderá desdobrar novas investigações. Podemos dizer que o levantamento feito até agora já contribui para a coibição de práticas criminosas como as realizadas por esse grupo”, concluiu o deputado.
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