"Da forma que foi esse título estadual é importante para marcar essa nova era do Flamengo. Não estamos mais na era da Gávea, mas na era do Ninho do Urubu, da estrutura para condições de trabalho. Desenvolvemos a ideia inicial do Zico e criamos uma pequena estrutura e, mesmo precocentemente, esse título conquistado vai ficar marcado na história do clube", afirmou o técnico.
Sobre Ronaldinho Gaúcho e seleção, Luxemburgo acha que o jogador ainda pode se desenvolver mais. Porém, "não é coisa que dependa do treinador, mas sim do próprio jogador. Chances ele tem".
Luxemburgo elogiou a postura do goleiro Felipe e de Thiago Neves, ambos fundamentais na campanha do Flamengo no Estadual. Segundo o treinador, Felipe se encaixa naquilo que ele considera ser um bom goleiro. "Houve uma resistência da Patrícia (Amorim) e do Michel (Levy) - vice de finanças do Flamengo. Mas a gestão do futebol pertence ao treinador. Quem define se um jogador vem ou não é a comissão técnica, que existe para isso. Caso contrário, não precisariam me contratar. O Felipe está mostrando que é um grande goleiro e o Flamengo está sendo muito bom para ele. É uma troca para quem estava escondidinho lá em Portugal", analisou.
A respeito de Thiago Neves, Luxemburgo parece ter um olhar especial. Ele acha que é um jogador que ainda não mostrou tudo que pode em campo, que tem espaço para crescer. "No Fluminense ele era um jogador mais agudo e frequente na entrada da área. É preciso ajustar mais a marcação e chegar lá na frente. Tenho que usar esses jogadores telentosos (Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho). Mas isso requer tempo", argumentou Luxemburgo.
Finalmente, apesar do título carioca, o técnico entende que o Flamengo está atrasado, se comparado a outros grandes como São Paulo, Internacional e Cruzeiro, que têm trabalho de seis, sete anos. "Temos que caminha mais rapidamente do que eles. O Flamengo tem um time que ainda não está pronto, que está em construção. Esses outros estão à frente", observou.
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