quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Gestores Municipais estudam a criação do Parque Geológico com chancela da Unesco


A Secretaria Municipal do Ambiente – SEMA, através dos Departamentos de Qualidade Ambiental, Unidade de Conservação e Licenciamento Ambiental, participaram da reunião sobre o Projeto de criação do Geoparque dos Costões e Lagunas para futura submissão à chancela da UNESCO.


A reunião aconteceu nesta quarta-feira, 19, na Fazenda Campos Novos, Cabo Frio, A idéia é trabalhar com a área que vai desde Maricá até Macaé, tratando do patrimônio geológico e dos aspectos culturais, históricos, pré-históricos e ecológicos da região.

Segundo a definição da UNESCO, o Geoparque é um território de limites bem definidos com uma área suficientemente grande para servir de apoio ao desenvolvimento sócio-econômico local. Deve abranger sítios geológicos de especial importância científica (e que sejam representativos de parte da história geológica da Terra, seus eventos e processos).

‘Além do significado geológico, pode apresentar relevância ecológica, arqueológica, histórica e cultural. Estão organizados numa Rede Global (hoje com 57 áreas em todo mundo, sendo uma no Brasil - Geoparque Araripe - http://www.geoparkararipe.org.br).

– Nossa região de geosítios de importância internacional, já estão sinalizados pelo projeto Caminhos Geológicos e Caminhos de Darwin. Possui museus, sambaquis e áreas protegidas de valor inestimável – explicou o secretário do Ambiente, David Aguiar.

Os três principais propósitos de um Geoparque são:

O turismo, a uma escala global, é uma das principais áreas dinamizadas por um Geoparque, com destaque para o Turismo de Natureza e o Turismo Cultural. Cabe ainda a um Geoparque estimular a atividade socioeconômica através da criação e fomento de empresas ligadas ao setor do turismo, divulgando e promovendo visitas e roteiros turísticos.

A Geoconservação, também designada de Conservação do Patrimônio Geológico, é uma das atividades mais importantes desenvolvidas num Geoparque. Neste âmbito são aplicadas aos geosítios metodologias que permitem a sua proteção, para que estes se encontrem permanentemente acessíveis à visita e preservados.

A Educação para o Desenvolvimento Sustentado é uma prática permanente de um Geoparque, materializada em recursos e programas educativos, produtos interpretativos como painéis, folhetos ou centros interpretativos, ou ainda, a dinamização de seminários ou workshops que desenvolvem a proximidade entre o público e as Geociências. A proposta visa distinguir áreas naturais com elevado valor geológico, nas quais esteja em prática uma estratégia de desenvolvimento sustentado baseado na geologia e em outros valores naturais ou humanos.




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