terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Justiça dos EUA proíbe visitas de avós brasileiros ao menino Sean Goldman

A Suprema Corte de New Jersey, nos Estados Unidos, negou aos avós brasileiros do menino Sean Goldman, 10 anos, a permissão para visitá-lo. De acordo com Michael Guadagno, juizque proferiu a sentença, Silvana Bianchi e Raimundo Ribeiro Filho não aceitaram as condições impostas pelo pai da criança, David Goldman, para que ocorressem as visitas.Entre as condições elencadas pelo pai do menino estaria a retirada, por parte dos avós brasileiros, das ações  que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). David também teria exigido que o casal não se manifestasse publicamente em relação às decisões da corte americana sobre o caso, que a duração das visitas fosse estipulada pelo psicólogo de Sean e que a comunicação entre o menino e os avós ficasse em sigilo. Para o advogado de Silvana e Raimundo, Sergio Tostes, a decisão do juiz americano é "muito violenta".Entenda o caso
David Goldman, o pai biológico de Sean, lutou para ter a guarda do filho desde a morte de sua ex-companheira, a brasileira Bruna Bianchi Carneiro. A briga pela guarda começou em 2004, quando Bruna deixou Goldman para uma suposta viagem de férias de duas semanas com o filho ao Brasil. Eles viviam na cidade de Titon Falls, Estado de New Jersey (EUA). Ao desembarcar no país, contudo, Bruna telefonou ao marido avisando que o casamento estava acabado e que não voltaria aos Estados Unidos.
A partir disso, foi travada uma batalha judicial pela guarda do garoto, na época com 4 anos. No Brasil, a Justiça reconheceu o divórcio pedido por Bruna sem a concordância de Goldman. Diante das leis americanas, eles permaneciam casados. Livre do compromisso com Goldman, Bruna se casou novamente com o advogado João Paulo Lins e Silva, mas no parto do segundo filho ela morreu, em 2008.
Diante da ausência da mulher, David Goldman veio ao Brasil na tentativa de levar o filho de volta aos Estados Unidos. Desde então, ele brigou pela guarda do garoto nos tribunais brasileiros, contra o padrasto de Sean e seus avós maternos.
Sean está morando nos Estados Unidos desde dezembro de 2009, quando o pai biológico, o americano David Goldman, venceu a disputa pela guarda do menino.

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