"Nós estamos ainda muito lentos quando se fala de recuperação de ativos desviados ilicitamente", declarou durante debate na 15ª Conferência Internacional Anticorrupção com o tema 'Dinheiro Sujo: como restaurar a confiança das pessoas?'". O ministro também ressaltou que é preciso criar formas eficientes de recuperar os bens adquiridos pelos criminosos, que muitas vezes encontram-se em outros países.
Cardozo afirmou que os mecanismos utilizados para lavar dinheiro são cada vez mais sofisticados e defendeu que os governos devem se aperfeiçoar constantemente e trabalhar em conjunto para combater esse crime.
"Com a multiplicação de crimes transnacionais, a necessidade de integração de esforços entre os Estados para combater práticas criminosas tornou-se imperativo dos tempos modernos", disse.José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça |
Para um público de representantes de mais de 30 países, Cardozo citou os esforços do governo federal para combater as quadrilhas que lavam dinheiro no Brasil e no mundo.
O ministro citou como marco de uma trajetória "exitosa" no combate a esses crimes a criação da "Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro - Encla" em 2003, no início do governo Lula. A iniciativa une setores diversos como a CGU (Controladoria-Geral da União), a Polícia Federal, o Ministério da Justiça, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), o Banco Central, o Judiciário, entre outros, para criar estratégias comuns de combate às práticas criminosas.
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