terça-feira, 13 de novembro de 2012
José Eduardo Cardozo, declarou na tarde de hoje (13), na capital paulista, que divergências políticas precisam ser deixadas de lado quando a questão é segurança pública. “Muitas vezes eu quero a desgraça daquele que governa por não ser um aliado político meu. Outras vezes, quando governo, eu prefiro privilegiar verbas para aquele que é meu aliado. E assim não se resolve nada”, exemplificou.
O ministro falava a empresários na reunião do Grupo de Líderes Empresarias (Lide). Ele defendeu também que o enfrentamento da criminalidade seja visto como responsabilidade das três esferas do governo. “É chegada a hora de pararmos de fazer o jogo de empurra. Nós temos que assumir a responsabilidade juntos, governo estadual, federal e municipal, para a formulação de políticas [públicas]”, disse.
Nos últimos meses, a cidade de São Paulo vive uma onda da violência. Apenas em setembro, a capital registrou 135 homicídios, enquanto no mesmo mês de 2011 foram registrados 69 casos. Para conter o problema, o governo federal se uniu ao estadual com o propósito de promover ações de combate à criminalidade. “Segurança pública sempre foi vista como algo do estado, o que me parece um equívoco”, disse o ministro.
Quanto a uma dessas ações, o plano de contenção, o ministro salientou que haverá um reforço da fiscalização nos limites terrestres do estado, além do controle no Porto de Santos e aeroportos. Uma operação conjunta envolvendo Polícia Rodoviária Federal e Estadual, Polícia Federal, Força Nacional, Polícia Civil, Polícia Militar, Receita Federal e Secretaria da Fazenda deve atacar pontos vulneráveis, onde entram drogas e armas que abastecem as organizações criminosas. De acordo com o ministro, existem outras ações que serão desencadeadas a partir de dados de inteligência, mas que estão sendo mantidas em segredo.
José Eduardo Cardozo, declarou na tarde de hoje (13), na capital paulista, que divergências políticas precisam ser deixadas de lado quando a questão é segurança pública. “Muitas vezes eu quero a desgraça daquele que governa por não ser um aliado político meu. Outras vezes, quando governo, eu prefiro privilegiar verbas para aquele que é meu aliado. E assim não se resolve nada”, exemplificou. Tweet this!
Postado por
HUGO MELLO
às
14:34
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