segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Rede SUS adota testes rápidos para identificar hepatites B e C

A partir de agosto, a rede SUS (Sistema Único de Saúde) passará a oferecer testes rápidos para detectar as hepatites B e C. Os resultados devem ficar prontos em meia hora e, em caso positivo, os pacientes devem ser encaminhados para acompanhamento médico.
A princípio, os testes serão oferecidos nos CTAs (Centros de Testagem e Aconselhamento) - centros especializados em diagnosticar e prevenir DSTs, onde é possível fazer testes para sífilis, HIV e, agora, hepatites B e C - de algumas capitais do país. O investimento do Ministério da Saúde é de mais de 10 milhões de reais, usados na aquisição de três milhões e 600 mil testes. A expectativa é de que, até o final de 2011, a rede de postos que realizam os testes de biologia molecular para os tipos de hepatite passe de 16 Apenas uma gota de sangue é necessária para que o teste seja feito. O objetivo do Ministério da Saúde é obter o diagnóstico precoce dessa doença, o que evitaria a transmissão e facilitaria o tratamento. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), um terço da população mundial (aproximadamente 2 bilhões de pessoas) foi infectada pela hepatite.

Vacina ainda é melhor meio de combate à hepatite

Uma das medidas mais importantes para o controle da hepatite é a vacinação. O Ministério da Saúde libera a vacina para todas as pessoas de 0 a 19 anos ou para maiores dessa idade que façam parte de algum dos grupos de risco, ou seja, pessoas que têm mais chance de adquirir a doença, como profissionais que exerçam atividades na área da saúde, indivíduos que tenham contato sexual com parceiros que possuem casos agudos de Hepatite B não vacinados, pessoas que residam na mesma casa de um portador crônico do vírus da Hepatite B, vítimas de abuso sexual (não vacinadas contra a hepatite), pessoas que realizam ou estão no aguardo para fazer sessões de hemodiálise, portadores soropositivos (HIV+) ou com o seu sistema imunológico comprometido, podólogos, profissionais do sexo, população carcerária (profissionais e presidiários), doadores regulares de sangue, profissionais que coletam lixos hospitalar e domiciliar, entre outras.

As pessoas com idade acima de 20 anos que não fazem parte desses grupos citados anteriormente não têm direito de receber a vacina gratuitamente nos serviços de saúde pública; porém, se tiverem condições financeiras para pagar, podem recebê-la em consultórios e em clínicas particulares. A vacina completa inclui a administração de três doses, em datas diferentes.

Diante da relevância da doença, é importante destacar que, se você tem até 20 anos de idade ou se está entre um dos grupos citados acima e ainda não recebeu a vacina, a procura pela Unidade de Saúde mais próxima de sua residência é fundamental.


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