Em breve, os efeitos colaterais da fertilização in vitro serão amenizados e as doses extras de hormônios para estimular a ovulação ficarão desnecessárias. Tudo isso graças às pesquisas da Universidade Estadual do Ceará, que estão desenvolvendo um ovário artificial para otimizar as características do órgão humano.
Sim, a história mais parece um capítulo do livro Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, mas é a pura realidade. “A mulher tem mais óvulos do que ovulações. Todos os dias, ela elimina as células sexuais não usadas, pois ocorre uma disputa de espaço”, explica José Ricardo de Figueiredo, médico veterinário e coordenador do projeto. Com a nova técnica, um pedaço do ovário é retirado e os óvulos jovens são amadurecidos fora, gerando condições para todos se desenvolverem. Depois, serão fecundados e reimplantados.
Por enquanto, os pesquisadores ainda não conseguiram amadurecer o óvulo a ponto de ele poder ser fecundado, mas afirmam que a essa etapa está quase vencida. Enquanto a novidade não vira moda, a técnica é testada em animais e voltada para a indústria farmacêutica, que consegue prever a ação de novos medicamentos nas células sexuais femininas.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
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