Mulheres que ocupam posições de poder são tão propensas à traição quanto os homens, segundo uma nova pesquisa holandesa publicada em abril no jornal científico Psychological Science.
Segundo o estudo, o poder pode ser um fator mais importante do que o sexo do traidor. “Já foram realizadas diversas pesquisas que indicam que o gênero é o mais forte indicador de infidelidade, mas nenhum destes estudos foi conduzido com mulheres poderosas”, disse Joris Lammers, da Tilburg University, no artigo.
Lammers e sua equipe analisaram respostas de 1.561 participantes de uma pesquisa anônima realizada pela internet. Poder no trabalho, níveis de confiança e percepção de riscos relacionados à infidelidade foram temas abordados no questionário.
Segundo os pesquisadores, o estudo revelou duas importantes descobertas. A primeira, de que existe uma forte ligação entre o poder e a confiança, e o nível de autoconfiança de um indivíduo é a conexão mais forte entre o poder e a traição. A segunda, de que o gênero de pessoas poderosas não teve influência em infidelidades no passado ou no desejo de ser infiel.
De acordo com Lammers, a noção popular de que os homens são mais propensos à traição do que as mulheres é simplesmente proveniente do fato deles ocuparem mais posições de poder. “Cada vez mais mulheres ocupam posições de poder e são consideradas iguais aos homens, por isso suposições familiares sobre o comportamento das mesmas podem também mudar. A conseqüência disso é um aumento de comportamentos negativos entre as mulheres, comportamentos que no passado eram mais comuns entre os homens”,
terça-feira, 10 de maio de 2011
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