Quase duas semanas depois da tragédia provocada pelas chuvas na região serrana do Rio, moradores das áreas atingidas ainda sofrem com a falta de serviços básicos como água, energia elétrica e telefone.
Várias reclamações foram feitas ontem diretamente ao prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, e a seu secretariado numa reunião na sede da prefeitura.
O encontro tinha intenção de apresentar, a lideranças comunitárias, as providências que o município adotou para socorrer as vítimas e o que fará para reconstruir a cidade. Acabou se tornando numa arena de lamentações. Vários disseram estar sem luz, água e telefone e houve até quem questionasse o laudo de risco de sua residência.
Gilberto, morador do Caleme, convidou o chefe da Defesa Civil, Flávio Castro, a visitar o local e refazer o laudo de risco. "Estão tratando a gente como moleque, tirando a gente das nossas casas. Eu sei quanto custou cada tijolo de lá. Se for, realmente confirmado que é arriscado ficar lá, eu saio". Castro prometeu visitar o local com novos técnicos nesta terça-feira.
Sedlacek disse que agora a prefeitura começará a agir pontualmente. "Antes tínhamos que pensar no todo. Fazer resgates, salvar vidas, levar alimentos. Era uma logística complexa que deixou a equipe assoberbada. Agora vamos planejar. Fazer visita e avaliação pontual".
O prefeito afirmou ainda que cobrou da Ampla, concessionária que atende o município, rapidez para restabelecer a energia elétrica nos locais que seguem sem luz. "É inadmissível que, com o que eles recebem da gente, que eles também não se desdobrem. Nessa questão estou na função de cobrar deles. Por obrigação eles tem que fazer, tem que se virar."
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
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