sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

DICAS PARA ESCOLHER UM BOM VINHO


Não é necessário ser um especialista em vinhos e muito menos estar com o bolso cheio da grana para apreciar a bebida nas festas de fim de ano. Mas é bom saber como comprar, que taça usar, quais são produzidos no Brasil e, por que não, ficar por dentro de algumas informações básicas sobre as uvas mais famosas e alguns hábitos curiosos na hora de degustar a bebida.

Decifrar qual é a opção mais adequada para cada ocasião é uma tarefa que deixa os menos familiarizados com os vinhos de cabeça quente. Mas não deveria, já que os especialistas afirmam que o que vale é seguir a preferência.

Para não errar, o primeiro passo é perder o medo. Rodrigo Rodrigues Albernaz, professor do curso de sommelier do Senac, afirma que, em lojas especializadas ou em supermercados, é comum um vendedor ajudar na hora da escolha.

- O consumidor não deve ter vergonha de dizer ao funcionário do estabelecimento quanto pretende gastar em uma garrafa nem de perguntar o que quiser saber sobre o produto.


Versão tupiniquim
E para quem acha que somente os vinhos importados valem a pena, a boa notícia é que o Brasil está muito bem servido no ramo. É possível comprar bebidas mais em conta e de qualidade impressionante produzidas por aqui, afirma Albernaz.
- No nosso país, são produzidos vinhos com dois tipos de uvas: “de mesa” (para uso mais doméstico) e viníferas. No segundo tipo é que estão as frutas cultivadas em várias partes do mundo. As principais são a cabernet sauvignon, a merlot, a pinot noir e a cabernet franc (usadas no feitio dos tintos), além da chardonnay e da riesling itálico, que são variedades brancas.
Albernaz afirma que é possível comprar bons vinhos com preços abaixo de R$ 25. Nessa faixa de valor, estão rótulos respeitáveis dos nossos hermanos, os argentinos.
- Temos no Brasil uma oferta fantástica de vinhos vindos da maioria das regiões produtoras do mundo. Se considerarmos rótulos de R$ 20 a R$ 30 (a garrafa), a compra vai levar em direção à Argentina, país em que a produção cresceu muito em qualidade no últimos anos. Isso sem falar no Chile, que também apresenta uma ótima relação entre o custo e o benefício.

Na Argentina, a chance de acertar é grande se você escolher uma garrafa da bebida feita com a uva merlot, cultivada principalmente na cidade de Mendoza.

Espumantes para as festas
Já para quem não está acostumado ao sabor mais encorpado dos vinhos, os espumantes - bastante tradicionais nas festas de final de ano.

Como o Natal dos brasileiros acontece em pleno verão, o espumante é a melhor opção para se refrescar, pois fica melhor se for tomado bem geladinho.

- Para as pessoas que ainda estão conhecendo o mundo dos vinhos, o melhor é começar pelos espumantes, ou seja, brancos, leves e refrescantes. Muito propícios ao nosso clima quente. A dica é experimentar os mais suaves, como versões chamadas de moscatel e demi-sec. E, a partir daí, seguir para o mais seco, como o do tipo brut, até adaptar o paladar.

O especialista explica, ainda, que o termo "seco" não tem nada a ver com vinho ruim nem com bebida que amarra a boca, lembrando a sensação de comer uma banana verde. Significa, sim, que a bebida tem menor teor de açúcar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Para escolher um bom vinho, só me fixo no valor! Quanto mais caro, melhor, né?
Comprei muitos vinhos argentinos perto da minha hospedagem Buenos Aires